Entrevista à Glamour UK
Na sua entrevista à Glamour UK fala sobre as suas roupas favoritas da red carpet, sobre o seu corpo e as pressões nas relações amorosas.
“Os meus favoritos de todos os tempos são provavelmente o vestido branco de Alexander McQueen que eu vesti para os Empire Awards e o vestido vintage de Ossie Clark que encontrei numa loja na esquina da minha casa…”
“O meu peso oscilou entre um tamanho (britânico) 6 e 10 [tamanho 4-8 nos EUA]” [tamanho 34-36 na Europa] “Quando estás a crescer, o teu corpo ainda se está a transformar e demora um tempo até estabilizar.”
Emma, de 1,67 m de altura, que corre, faz ioga, dança e joga ténis, uma vez idealizou os físicos de magreza das modelos de moda antes de se aperceber que não era um aspeto realista e saudável para ela.
“Eu fui aceitando a forma do meu corpo enquanto crescia,” diz Watson, 22. “Eu passei por uma fase que queria um aspeto de modelo genuíno, mas eu tenho curvas e quadris, e no final temos que nos aceitar como somos.”
“Fico triste de ouvir raparigas a porem-se constantemente em baixo,” diz Watson. “Nós temos umas inacreditáveis altas expectativas para nós mesmas, quando atualmente somos seres humanos e os corpos têm uma função.”
“Nós dizemos que a pressão vem dos homens, mas na verdade vem de umas das outras. Eu acho que nestes dias as mulheres sentem-se tanta pressão e isso pode voltar-nos umas contra as outras. Mas nós prejudicamos realmente a nossa própria confiança quando nos pomos em baixo, então eu tento não fazê-lo.”
Emma, que namora com o estudante da universidade de Brown University Will Adamowicz, também fez alguns desabafos sobre as relações amorosas enquanto amadureceu.
“Eu queria que alguém me tivesse dito aos 15 anos: ‘Tu aceitas o amor que pensas que mereces.’ Eu teria abordado os meus namoros de maneira completamente diferente se o tivessem feito,” diz Watson. “Eu gosto desta ideia de controlo de qualidade – que não temos de aceitar qualquer pessoa para as nossas vidas.”
“As pessoas falam de amor como se isso só te acontecesse a ti, como se fossem vítimas em tudo, quando na verdade podemos fazer boas e más escolhas. Mas as mulheres têm uma tendência natural para querer cuidar de homens. Eu tendo a namorar com pessoas que são um pouco introspectivos. Eu gosto de pensadores.”
Watson, que tem uma legião de fãs por todo o mundo, percebe agora que uma auto-estima saudável é aceitar que ela não tem de ser perfeita.
“Eu continuo a dizer a mim mesma que sou um ser humano, um ser humano imperfeito que não foi feito para parecer uma boneca,” diz ela. “E o que eu sou como pessoa é mais importante do que saber que naquele momento eu tenho um aspeto agradável.”
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