A Emma entrevistou a escritora Margaret Atwood, autora do livro The Handmaid’s Tale, o qual foi escolhido para os meses maio/junho do clube Our Shared Shelf, para a revista Entertainment Weekly. Nesta entrevista falam deste livro que tem dado tanto que falar, principalmente depois da sua adaptação para a televisão, das suas experiências e de feminismo.
Watson: Fica aborrecida com a pergunta “É uma feminista”? Devem-lhe ter perguntado muito isso enquanto fala sobre a sua nova série de TV.
Atwood: Eu não fico aborrecida com isso, mas temos que perceber que se tem tornado um daqueles termos gerais que podem significar um grande conjunto de coisas diferentes, e por isso eu normalmente digo, “Diga-me o que quer dizer com essa palavra e depois podemos falar.” Se as pessoas não me conseguirem dizer o que significa para eles, então não têm realmente uma ideia na sua cabeça daquilo de que estão a falar. Então queremos dizer direitos legais iguais? Queremos dizer que as mulheres são melhores que os homens? Queremos dizer que todos os homens devem ser empurrados para um penhasco? Ou o que queremos dizer? Porque essa palavra tem vindo a significar todas essas coisas diferentes.
Watson: Concordo. Eu acho que ainda há muita confusão e ideia errada à volta dessa palavra, e por isso pode tornar-se num território complicado.

Lê toda a entrevista aqui.